Fico a analisar o desenrolar do processo pré-eleitoral diante de uma conjectura política extremamente "indefinida", se pensarmos na logica dos que defendem os interesses do grande, que não atendem aos reais interesses do povo. São muitas as demandas sociais, por conta de uma necessidade profunda de políticas afirmativas, continuadas. Nos dois últimos anos, a interrupção político-institucional de um mandato legítimo, comandado pela então presidenta Dilma (PT), evidenciou uma fragilidade, sem precedente, da nossa jovem democracia.
O Brasil, passou à ser comandado, por ilegítimo que atende pelo nome de Temer (MDB), figura de nenhum prestígio popular, mas de relações espúrias, com setores anti-democráticos que comandam fortunas, as custas da exploração do trabalho. A aprovação da famigerada, Reforma Trabalhista com apoio de setores conservadores que dizem, defender um país sem corrupção, é pura falácia. Os representantes, desse segmento conservador, ficam de "braços cruzados" frente as investidas em proteção, de manobras ardilosas, em desfavor do povo.
O sistema Globo de TV (concessão pública) é responsável pela parte suja, e por destorce, dados reais em favor de interesses próprios. A manutenção do governo ilegítimo do TEMER com reprovação aproximada à 0% é fruto, de uma blindagem as custa de muito dinheiro, fruto de nossas riquezas naturais. O silêncio dos ricos, que representam 1% da população brasileira, é o verdadeiro termômetro, da desigualdade social que existe em nosso país.
Não dá pra pensar que teremos fácil missão, daqui pra frente. Embora os investidores detenham um poder significativo, nos rumos da política econômica, é preciso pensar na política social como prioridade em prol do equilíbrio econômico e da distribuição de renda mínima social. Priorizar mudanças estruturantes no sistema de controle da política de estado, à começar pela democratização da mídia, por meio de uma redistribuição justa de concessões publicas e um controle social permanente. Intensificar a atuação dos instrumentos de fiscalização nos investimentos públicos, com transparência e participação popular.
As tentavas de criminalização dos movimentos sociais, é um acinte as conquistas históricas e populares. Não dá para fortalecer uma democracia sem a participação e o fortalecimento do controle social. O crescimento por meio do conhecimento é uma "arma" que assusta, os incautos. O medo, é de que possamos novamente recuperarmos, a nossa capacidade de viver melhor.
Falta oportunidade, falta investimento e sobra falso interesse por parte de setores desprovidos de experiencias e idéias proativas. Não há como pensar em mudança sem a participação popular permanente, na construção de uma metodologia inclusiva.
A tentativa de exclusão do Lula, da disputa eleitoral, é o grande trunfo das forças políticas do atraso. A base de sustentação política do ilegítimo governos Temer (MDB) é composta por essas forças de atraso, que querem entrar na disputa, sem ter de enfrentar, o maior líder popular da história do Brasil, e para atingirem essa meta, são capazes de tudo. Senão o povo, responderá nas urnas. Aí, a história será diferente.
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