Embora longe da terra da energia
e de encantos mil, meu coração continua a bater forte dentro do peito pelo amor
que tenho por nossa querida Paulo Afonso. A rotina de trabalho não deixa muito
tempo livre para puder interagir com os acontecimentos. Mais como não sou de
ficar de braços cruzados tenho dado novos passos junto as ferramentas de
comunicação social enquanto comunicador popular e ativista de causas coletivas.
Ainda enxergo na política, um
caminho para promover transformação social, a política está arraigada no nosso íntimo,
e por mais que a cultura do medo de si auto identificar, como político faça
parte da “nova política”, nós não podemos nos curvar diante de imposições para
agradar segmentos sociais que têm como premissa, o conservadorismo.
As lutas sociais sofrem um ataque
covarde e ininterrupto além de tentativas de criminalização. Isso nada mais é,
do que o pavor de ter de conviver com a democracia plena frente a um governo
que claramente, não simpatiza, tanto assim do princípio democrático e nem do diálogo
e muito menos da participação popular.
Não quero aqui, criar um ambiente
hostil pois a hostilidade, a intolerância não dialoga com a democracia, com o
respeito e nem tampouco com a participação popular. Quero aqui me ater aos
rumos políticos de Paulo Afonso. Tenho acompanhando à distância o desenrolar e
a possíveis projeções de nomes apresentados a sucessão municipal assim como ao
parlamento. Confesso que, não consigo entender a falta de construção de um
projeto político a médio e longo prazo, parece que virou “jogo de cartas
marcadas”, até mesmo agremiações históricas ficam à mercê de definições dos “caciques”,
diga-se de passagem, “não índios”.
O processo de “embelezamento” da
cidade e o crescimento nos números de praças e canteiros centrais é o retrato
fiel, do modelo de governo comandado para divertir em detrimento da inclusão
social. Pautar uma previa do processo eleitoral municipal perpassa por um diálogo
maduro e construído coletivamente. Na contramão da história, estão surgindo
alguns interesses individuais, que não parecem muito preocupados em unir,
somar, agrupar e sim dividir e fragilizar a luta do povo. Dando a entender que
em Paulo Afonso não existe uma dívida social. Sabemos que é preciso coragem e
dialogo para encampar novas batalhas e assim se cacifar para o enfrentamento. O
momento é decisivo e agora alguns parecem vencidos e isso, não é bom para o
processo de fortalecimento da democracia, não.
Por fim, acredito no diálogo e no
fortalecimento das lutas populares em prol do empoderamento. Por uma cultura de
paz e de gestão democrática e participativa.
Geraldo Alves - comunicador popular
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